terça-feira, 30 de novembro de 2010

Desde Já, saudades...

... daquilo que conquistei nesse ano. Posso dizer que esse ano não foi um qualquer, pois tive que lidar com muitas coisas que eu não era acostumada, conviver com pessoas que eu poderia jurar que não trocaria uma só palavra, mas a convivência me provou o contrário.
Confesso que senti medo, vergonha, raiva, entre outros vários sentimentos e sensações. Confesso que tive dias que queria acabar com todo mundo, mas confesso que tive dias em que eu queria apenas rir, e curtir aquilo que eu sabia que ia ter um fim próximo, e taí, o fim está chegando, salve as férias.
Das pessoas que conquistei, com certeza, eu sentirei falta. É sempre tão ruim lidar com perdas, eu sei que é bom viver um dia de cada vez, bom saber que mais um ano passou, que eu estou viva, mas pensar que aquilo que se tornara hábito pra mim, vai acabar, é uma sensação ruim, ainda mais quando se sabe que você não vai ver um amigo que você via todos os dias, é realmente muito ruim. É natural as idas e vindas de amigos, são coisas das vidas, só nos cabe aceitar, e vai ser sempre assim, ano que vem, e nos próximos anos da minha vida.
Já sinto saudades dos risos, piadas, brigas, segredos, apelidos... Tenho medo de perder essa essência, tenho medo como nunca tive antes.
Às pessoas que eu tive o prazer de estudar esse ano, somente os meus mais sinceros agradecimentos, por ter me dado várias oportunidades. Ah, não posso esquecer de uma amiga, que com certeza, é a que eu mais sentirei falta, e que eu não quero que a distância mude nada, mesmo sabendo que é meio difícil. Um beijo pra Nenax, maior lição de amizade que tive.

Aquele abraço!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Apenas mais uma de amor.

Como nos romances quaisquer, foi assim que começou. Bom, no começo foi díficil, as vezes me fogem à memória como foi, mas das recordações que tenho, elas me contam assim.. Em um dia normal, a noite, começa um simples diálogo. Para a moça, uma conversa qualquer, porque já estava acostumada àquilo, para o rapaz, uma tentativa. Assim as conversas se sucederam ao longo de dias. Mês seguinte, afundo, eu diria, que algo estava acontecendo. Mês seguinte, a moça acuada, afastou-se. Mas o rapaz, inexplicávelmente, não havia desistido dela. Ela que aparentava ser uma menina normal, sem muitos traços que chamassem atenção, calada, até despercebida, mas no fundo uma pessoa amável. Mês seguinte, acho que a saudade bateu, não sei chegar a mínimos detalhes do que havia acontecido, mas ela, sem motivos, voltou a ter suas conversas com ele, talvez seja porque era pra ser assim, estava marcado, porque existem coisas que não precisam de explicações. Mês seguinte, as coisas iam tranquilas, mas não se sabia que ali já estavam envolvidos por uma enloquente paixão. Mês seguinte, a paixão, já ardia até a alma, as palavras não pareciam ser suficientes, a saudade do que nunca tinham vivido era forte, e doia, aquilo que mesmo sem se verem, se tocarem, já pertenciam um ao outro. Enfim, como todos os casos românticos,chega o dia do encontro, algo estranho, múltiplas sensações, indescritível. A partir dali, seus destinos seriam marcados de uma forma que nem os maiores pensadores conseguiriam imaginar. Ele não sabia o quanto se tornara amável para ela. Mas ela era insegura, logo todos os acasos à levaram ao medo, e isso atrapalhou, e muito. Algum tempo sem se encontrarem, surgiu uma nova oportunidade. Uma noite de amor, onde as estrelas falavam por eles, o amor acendia e transbordava. Mas, mal se sabe , o que aconteceu, depois disso por uns dias as conversas eram frenquentes, mas a paixão não era a mesma. Logo, o sofrimento da moça se tornou inevitável. E o rapaz, não sei, eu poderia dizer que não foi totalmente em vão todo o sentimento doado. Até o dia que as conversas cessaram. Mas elas voltaram, não com a mesma intensidade. Pois durante os dias separados, surgiram 'os outros e outras' , mas diria que o pulsar mais forte sempre perteceram um ao outro. Ele queria voltar, mas ela com medo de sofrer, não quis, mas ainda gosta. Ele diz que a história deles não acabou, ela confirma. Não nomearia isso um conto de fadas, pois contos de fadas tem finais felizes. E histórias de amor não tem final feliz...

... elas simplesmente não tem final.
Agora que ela está de volta à atmosfera com gotas de Júpiter em seu cabelo. Ela age como o verão e caminha como a chuva. Me recorda que há tempo para mudar. Desde o retorno de sua temporada na lua. Ela ouve como a primavera e conversa como junho. Mas diga-me, você velejou através do sol? Você chegou até a Via Láctea,para ver as luzes todas apagadas. E que o céu está superestimado? Diga-me, você se apaixonou por uma estrela cadente,uma sem uma cicatriz permanente, e você sentiu minha falta enquanto você estava buscando por si mesma lá fora? Agora que ela está de volta daquelas férias da alma. Traçando seu caminho através da constelação. Ela checa Mozart enquanto ela faz Tae-bo. Me lembra que há espaço para crescer. Agora que ela está de volta à atmosfera. Estou com medo que ela possa me ver como um qualquer. Contou uma história sobre um homem que tinha muito medo de voar então ele nunca aterrisou. Diga-me, o vento te fez flutuar? Você finalmente teve a chance de dançar junto à luz do dia e voltar para a Via Láctea? E diga-me, Vênus te surpreendeu? Foi tudo o que você quis encontrar e você sentiu minha falta enquanto você estava buscando por si mesma lá fora? Você consegue imaginar, nenhum amor, orgulho, frango frito, seu melhor amigo sempre te defendendo mesmo quando eu sei que você está errada? Você pode imaginar nada de primeira dança. Romance seco congelado,conversa de 5 horas no telefone, o melhor leite de soja que você já tomou e... eu?
A dor da saudade do que ainda nem vivi é a minha melhor amiga agora. Sei que isso um dia vai passar, mas por incrível que pareça, não quero que termine.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

a outra opção.

As vezes nos deparamos com certas escolhas impostas a nós, porém tem as fáceis e as complicadas.
Bom, mesmo estando de frente com escolhas que, as vezes, aparentam ser a melhor, mas como não arriscamos não sabemos, escolhemos a outra opção.
Tal escolha que parecia ser óbvia, a porta da felicidade, tanto em vários campos da nossa vida.
As vezes penso, será que eu fiz as escolhas certas pra mim? Pois sempre tive caminhos diferentes à seguir, talvez tudo que eu vivi até aqui, poderia ser diferente, talvez eu não conheceria os amigos que tenho hoje, as coisas que plantei, colhi e ainda colherei, não teria tais experiências, não me arriscaria, não sentiria o meu pulsar do coração bater mais forte, não falaria as coisas que seriam marcadas pra sempre e nem ouviria, não dançaria aquela música, não teria provado aquela bebida, não teria visto o amanhecer, não teria soltado várias gargalhadas, não teria ensinado e nem aprendido, não teria brincado, não teria vivido, e não teria várias coisas... Mas se desde o ínicio eu tivesse feito outras escolhas, será que eu pensaria assim? Mas eu não sentiria saudades daquilo que nunca existiu. Porém, apesar dos pesares, eu sou feliz com algumas escolhas, porque podem ser por elas que eu vá chegar a um caminho bom, talvez isso aqui que eu vivo seja só um rascunho do que há de melhor, e ele está guardado pra mim, pra me mostrar que as coisas que fazemos hoje pode influenciar ou não na minha vida daqui uns dias (...)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

E o amor, existe?
As vezes me questiono sobre a existência de tal sentimento. Ficou comum usar o termo " Eu te amo", mas será que existe mesmo?
Penso que hoje em dia, esse sentimento não existe ou esta esncondido entre o lugar mais profundo de uma pessoa e ela não saiba explorar o que há de melhor.
O único amor mais puro, que creio que possa existir, é o amor de família ( mãe, pai, irmão e em caso avós) isso em partes ainda. Não existe essa de 'oi estou te amando', porque isso não é com palavras, e nem é necessário ser dito, apenas demonstrado, desde os jeitos pequenos, aqueles que julgamos ser inúteis.
Penso que hoje em dia um relacionamento, tanto com amigos, seria pra suprir a nossa necessidade de ter alguém do lado, como se fosse bonecos pra não te deixar solitário, que quando você estiver cansado de si mesmo, vai pra satisfazer o seu prazer, o seu ego com uma pessoa que tem essa função, e que quando enjoamos ou por motivos quaisquer, você briga, vira as costas, some.
Penso que hoje em dia os casamentos sejam por conviniência, não por amor, mas não descarto a possibilidade de que casamentos 'antigos' tivessem amor, pelo fato de ser tão duradouros e com muita fidelidade, e é o que falta nos casamentos de hoje. Você apenas esta com seu companheiro por não querer estar só, pode ser que goste, que estar com a pessoa seja bom, lhe traga felicidade, mas quando a primeira dificuldade surge, e aquela imagem 'perfeita' de seu companheiro se defaz, se tornando tudo aquilo que era admirado em traços desajeitados, e atitudes previsíveis, você consequentemente muda seu jeito de levar a vida com ele, e a cada dia se torna monotóno.
Penso que tudo isso pode ser consequência do 'Robô humano' que nos tornamos. E pode ser que eu não saiba, mas que essas atitudes sejam a nova maneira de amar, demonstrar afeto, uma maneira que não nos acostumamos, mas que existe.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Quando eu olhei pra cima e não te vi, não sabia o que fazer, fui contar praquele estranho que eu gostava de você.
Ai, ai, será que foi assim? Que foi o tempo que tirou você de mim? E ele num momento hesitou, mas depois não resistiu, me contou que mil balões voando foi o que ele viu. Pensei: não é possível que eu não tenha reparado.
Eu devo estar completamente avoada. Dei quase 5 passos e parei, não podia andar pra trás, mas confesso não cabia enxergar tantos sinais. Alô, eu sei, se chega até aqui, tão no limite não dá mais pra desistir.
Amor, porque eu te chamo assim, se com certeza você nem lembra de mim.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Normais levantam, reclamam, vestem, irritam-se, xingam e cumprimentam sempre da mesma forma.
Dão as mesmas respostas para os mesmos problemas.
Tem o mesmo humor no serviço e em casa. Petrificam sorrisos no rosto, dão presentes sempre nas mesmas datas.
Enfim, tem uma vida estafante e previsível.
Fonte para vazios e enfados.
Normais não surpreendem, não encantam. Deus, livra-me dos normais.

Tenho juízo, mas não faço tudo certo, afinal todo paraíso precisa de um pouco de inferno!” Martha Medeiros