quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Apenas mais uma de amor.

Como nos romances quaisquer, foi assim que começou. Bom, no começo foi díficil, as vezes me fogem à memória como foi, mas das recordações que tenho, elas me contam assim.. Em um dia normal, a noite, começa um simples diálogo. Para a moça, uma conversa qualquer, porque já estava acostumada àquilo, para o rapaz, uma tentativa. Assim as conversas se sucederam ao longo de dias. Mês seguinte, afundo, eu diria, que algo estava acontecendo. Mês seguinte, a moça acuada, afastou-se. Mas o rapaz, inexplicávelmente, não havia desistido dela. Ela que aparentava ser uma menina normal, sem muitos traços que chamassem atenção, calada, até despercebida, mas no fundo uma pessoa amável. Mês seguinte, acho que a saudade bateu, não sei chegar a mínimos detalhes do que havia acontecido, mas ela, sem motivos, voltou a ter suas conversas com ele, talvez seja porque era pra ser assim, estava marcado, porque existem coisas que não precisam de explicações. Mês seguinte, as coisas iam tranquilas, mas não se sabia que ali já estavam envolvidos por uma enloquente paixão. Mês seguinte, a paixão, já ardia até a alma, as palavras não pareciam ser suficientes, a saudade do que nunca tinham vivido era forte, e doia, aquilo que mesmo sem se verem, se tocarem, já pertenciam um ao outro. Enfim, como todos os casos românticos,chega o dia do encontro, algo estranho, múltiplas sensações, indescritível. A partir dali, seus destinos seriam marcados de uma forma que nem os maiores pensadores conseguiriam imaginar. Ele não sabia o quanto se tornara amável para ela. Mas ela era insegura, logo todos os acasos à levaram ao medo, e isso atrapalhou, e muito. Algum tempo sem se encontrarem, surgiu uma nova oportunidade. Uma noite de amor, onde as estrelas falavam por eles, o amor acendia e transbordava. Mas, mal se sabe , o que aconteceu, depois disso por uns dias as conversas eram frenquentes, mas a paixão não era a mesma. Logo, o sofrimento da moça se tornou inevitável. E o rapaz, não sei, eu poderia dizer que não foi totalmente em vão todo o sentimento doado. Até o dia que as conversas cessaram. Mas elas voltaram, não com a mesma intensidade. Pois durante os dias separados, surgiram 'os outros e outras' , mas diria que o pulsar mais forte sempre perteceram um ao outro. Ele queria voltar, mas ela com medo de sofrer, não quis, mas ainda gosta. Ele diz que a história deles não acabou, ela confirma. Não nomearia isso um conto de fadas, pois contos de fadas tem finais felizes. E histórias de amor não tem final feliz...

... elas simplesmente não tem final.

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